Dudu enaltece jogo coletivo do Palmeiras e engrossa coro dos companheiros: “foco no primeiro jogo”

Dudu concede entrevista coletiva pelo Palmeiras, em Abu Dhabi-EAU.
Fabio Menotti

Disputando seu primeiro Mundial de Clubes pelo Palmeiras, Dudu lamentou também o fato de três atletas terem testado positivo para Covid-19 durante a semana

Neste sábado, o Palmeiras encerrou mais um dia de preparação para o Mundial de Clubes. Após a atividade, o atacante Dudu foi escolhido para conceder entrevista coletiva. O camisa 7 foi questionado sobre o teste positivo do técnico Thomas Tuchel, do Chelsea, e reforçou que o foco do Palmeiras tem que ser no primeiro jogo.

“A gente sabe o tamanho da semifinal e estamos focados. Tenho certeza que vai fazer diferença para eles [o desfalque de Tuchel nos primeiros dias de preparação], ainda mais que o Tuchel foi considerado o melhor treinador do mundo há pouco tempo. Mas temos que ficar preocupados com o nosso time e com a semifinal, que será um jogo muito difícil. Não podemos pensar no Chelsea, o nosso principal foco é no primeiro jogo, fazer o nosso papel”, contou.

Dudu durante treinamento do Palmeiras no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dhabi-EUA.
Fabio Menotti

“Temos um jeito de jogar. Claro que vamos estudar o próximo adversário, já temos algumas informações do Monterrey e do Al Ahly. A gente sabe que o Ahly tem muitos jogadores na seleção do Egito e isso mostra que eles têm qualidade. E o Monterrey a mesma coisa, investiram bastante em contratações. Será um jogo muito difícil, seja contra quem for”, acrescentou, ainda antes da definição do adversário.

Destaque do Palmeiras nos últimos sete anos, o atacante rechaçou o termo ‘Dudu-dependência’ e enalteceu o jogo coletivo do Palmeiras – algo que, segundo ele, é forte desde 2015.

“Estou aqui desde 2015 e passaram grandes treinadores. Com alguns deles eu também venci campeonatos. Na minha visão sempre tivemos um jogo coletivo forte e quando isso acontece, o individual aparece. Graças a Deus eu consegui ter um papel de destaque no Palmeiras desde a minha chegada e com o Abel não tem sido diferente. O coletivo está forte e um ou outro jogador se destaca dentro da partida. Às vezes sou eu ou o Veiga, Rony, Scarpa, os zagueiros também… Um time bem estruturado coletivamente faz o individual crescer”, ressaltou.

Dudu lamenta casos de Covid-19 no elenco

Durante a semana, o Palmeiras teve três casos de Covid-19 no elenco: Gabriel Veron e Piquerez, que testaram positivo ainda no Brasil, e Vinicius, que foi diagnosticado na chegada do Verdão ao Emirados Árabes Unidos.

Dudu lamentou o ocorrido com os três jogadores e espera que não ocorra mais jogadores positivados, mas ressaltou também a importância de realizar os exames diariamente.

“É importante para a segurança de todos, os testes; estamos convivendo com a Covid-19 há uns dois anos. Claro que ficamos tristes pelo Piquerez e o Veron, que não puderam estar aqui, e pelo Vinicius. É um sonho de todos disputar esse torneio. Infelizmente todos corremos o risco de ser infectados, mas a gente espera que mais ninguém teste positivo”, finalizou.

A estreia do Palmeiras no Mundial de Clubes será na terça-feira, às 13h30 (horário de Brasília).

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Dudu:

– Atuar pela direita no campo de ataque

“Tudo é treinamento. Exercitamos muito essa jogada do meia pelo lado, trazer a bola para dentro e finalizar ou até mesmo achar um passe pro companheiro. Temos trabalhado muito em cima disso. Desde que cheguei ao clube eu joguei em todas as posições do ataque, sinto-me bem para fazer qualquer função do meio para frente e acredito que o mais importante é ter confiança e ter a confiança dos companheiros”.

– Experiência de ter disputado o último Mundial pelo Al Duhail, do Catar

“[Posso trazer de experiência] a importância do primeiro jogo. Ano passado a preparação do Palmeiras não foi a adequada, havia muito desgaste e não teve tempo para se adaptar ao fuso horário. Esse ano a gente teve um tempo maior, lógico que isso não garante a nossa vitória, mas estamos bem preparados e motivados para fazer uma boa semifinal”.

– Rivalidade no Brasil (Javier Aguirre, técnico do Monterrey, afirmou que o time está lá para dar alegria aos mexicanos)

“Nós sabemos como é a paixão do torcedor brasileiro com o seu time. A gente esperava que [um possível título] fosse pra dar alegria para todos os torcedores, mas tem muita rivalidade. Não que no México não tenha rivalidade, mas nosso papel é dar felicidade pro torcedor palmeirense, para aqueles que estão aqui e os que ficaram no Brasil; para todos os funcionários do clube e para as nossas famílias. A gente deixa pro brasileiro ficar feliz quando ele for ver a Copa do Mundo”.

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