Vice-campeões com o Palmeiras, Danilo e Dudu receberam as Bola de Bronze e Bola de Prata, respectivamente, ao final da competição
Após a disputa do Mundial de Clubes, o meio-campista Danilo e o atacante Dudu foram elogiados em relatório divulgado pelo grupo técnico da Fifa, composto pelos ex-treinadores Steve McClaren, da seleção inglesa; Alberto Zaccheroni, que dirigiu os principais clubes italianos; e pelos ex-jogadores Pascal Zuberbühler, da Suíça, e Roy Aitken, da Escócia – o registro foi divulgado inicialmente pelo Uol Esporte.
Os quatro profissionais foram responsáveis por definir os melhores jogadores do Mundial e redigiram o relatório para justificarem suas escolhas. De acordo o inglês, Danilo, eleito o Bola de Bronze (terceiro melhor jogador) da competição, é “um meio-campista moderno box-to-box e faz o trabalho duro, mas também tem visão e técnica para jogar”.
“Danilo chamou a atenção em sua atuação na semifinal contra o Al Ahly pela forma como protegeu seus quatro defensores. Demonstrou paciência quando era preciso manter sua posição e bom senso para saber quando ir ao ataque e se comprometer ofensivamente e, por isso, muitas vezes foi peça-chave no início de ataques e contra-ataques do Palmeiras”, completou McClaren.
Zaccheroni também enalteceu a capacidade do camisa 28 de ser ofensivo e defensivo na mesma intensidade. “Atacou e defendeu. Na final mostrou iniciativa e foi o meio-campista de destaque do Palmeiras na hora de iniciar o ataque. Foi ele quem tentou encontrar seus atacantes”, pontuou o italiano.
Dudu é “um atacante eletrizante”, apontou o relatório
Sobre Dudu, escolhido o Bola de Prata, Steve McClaren o definiu como um atacante “eletrizante e empolgante”.
“É um atacante eletrizante. Ele foi criativo e acendeu os ataques de sua equipe quando estava com a bola. Na semifinal, foi uma constante ameaça aos zagueiros adversários. Gostava de correr com a bola, tinha ritmo e tecnicamente podia jogar criativamente com um toque. A bola passou rápido quando ele a teve”, iniciou.
“Na final, o Palmeiras adotou uma postura defensiva, por isso foi obrigado a atuar em posições muito mais profundas. Essa não é sua força. É um jogador de ataque empolgante e foi excelente na semifinal. Foi a única ameaça real do Palmeiras na final quando conseguiu avançar, mostrou vislumbres do que é capaz”, concluiu.
O brasileiro Thiago Silva, do Chelsea, foi o eleito como Bola de Ouro.
Passada a disputa do Mundial de Clubes, o Palmeiras já tem outra decisão para disputar: a Recopa Sul-Americana. Na noite desta quarta-feira, a equipe fará o primeiro jogo contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada; a volta está programada para acontecer no próximo dia 2 de março, no Allianz Parque.