O onze ideal; pelo menos, até agora

Ricardo Goulart
Cesar Greco/Ag.Palmeiras

É consenso que o Palmeiras não tem uma formação titular fixa. A fartura de bons jogadores, somadas às lesões e às suspensões, fazem com que Felipão mude o time a cada jogo, conforme a característica do adversário. Não é à toa que o locutor do estádio, Marcos Costi, anuncia o “banco de titulares” logo após a escalação do time que sai jogando nas partidas no Allianz Parque.

Mas também parece claro que nas partidas que realmente valem a sequência da temporada, Felipão coloca o que tem de melhor à disposição em campo, mesmo que o rodízio de jogadores aponte em outra direção.

Até agora, foram nove jogos na temporada – todos pelo campeonato paulista. Dois clássicos e sete jogos contra times pequenos serviram para observar 25 jogadores – dos inscritos, apenas Jean ainda não entrou em campo em 2019.

Nesta nova página do Verdazzo, é possível conferir os principais números de todos os atletas, que, somados à observação das partidas, ajudam a traçar um mapa do elenco a qualquer momento. Diante do que os atletas apresentaram em 2019 até agora, já é possível arriscar um time “ideal”.

Defesa que ninguém passa

Gómez
Cesar Greco/Ag.Palmeiras

No gol, tanto faz. Todos vêm jogando muito bem e passam total segurança à defesa. Qualquer que seja a escolha de Felipão, terá sido bem feita.

Nas laterais, Mayke e Victor Luis estão à frente de Marcos Rocha e Diogo Barbosa, com partidas mais sólidas tanto na defesa, quanto no apoio. É claro, todos apresentaram oscilações, mas no conjunto, a dupla sugerida foi mais consistente.

A dupla de zaga não deixa dúvidas: Luan e Gómez estão bastante à frente de Antônio Carlos e Edu Dracena, não só nas atuações individuais, mas no conjunto, preenchendo bem os espaços e com um posicionamento mais afinado.

É evidente que o entrosamento não se aplica apenas à dupla de zaga, mas em toda a linha de quatro defensores. Victor Luis, neste momento, está mais alinhado com a dupla Antônio Carlos/Dracena, mas nada impede que isso seja invertido a qualquer momento.

Do meio para a frente

Dudu
Cesar Greco/Ag.Palmeiras

Parece claro que Thiago Santos está à frente de Felipe Melo, tanto na precisão dos desarmes quanto no preparo físico. A função de segundo volante tem uma disputa interessante entre Moisés, que brilha mais nos passes e assistências, e Bruno Henrique, que tem uma chegada mais efetiva na área e finaliza melhor. Este último, pelo histórico de gols, ainda parece ter mais espaço.

Já a linha ofensiva tem jogado sempre com um ponta de origem – ou Felipe Pires, ou Carlos Eduardo, usando Dudu como meia de beirada, jogando mais afunilado. Mas o time não rende como indica o potencial. Pelo que jogaram até agora, Gustavo Scarpa de um lado, com Dudu fazendo a função do ponta jogando mais aberto do outro, tendo Goulart no meio, se posicionando mais próximo à área, parece ser uma formação que pode tanto encarar uma defesa mais fechada, quanto uma marcação mais avançada, que deixa espaços.

Fechando o time, na frente, apesar da fábrica de memes, Borja sobressai – até por falta de concorrentes. Deyverson pode até ser mais útil em determinados cenários, mas o colombiano, ainda mais com a aproximação de Goulart, pode crescer bastante.

Neste time ideal, hoje, temos dois lesionados que não poderão enfrentar o Junior, na Colômbia. Há os que sequer estrearam, como Willian e Arthur Cabral, que podem ter lugar na formação principal com o passar do tempo. E todos os outros que ficaram de fora têm potencial para virar o jogo e entrar neste time. Mas diante do que foi mostrado nos nove primeiros jogos, este parece ser o que o Palmeiras poderia montar de mais forte, considerando as lesões de recuperação mais rápida.

E um time “alternativo” teria Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo e Moisés; Felipe Pires, Lucas Lima e Zé Rafael; Deyverson.

O que acham?


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Caros jornalistas: por favor, deixem o humor para os humoristas

A coletiva de Deyverson ontem teve uma característica diferente do normal. Curta, com apenas três perguntas respondidas, sem muita margem para que uma nova hecatombe acontecesse.

Deyverson estava tenso, provavelmente resultado do longo briefing realizado minutos antes dele subir à sala de imprensa. Visivelmente travado, o camisa 16 se concentrou em cumprir um script. O trabalho da assessoria de imprensa, neste caso, foi cuidar para que a situação não piorasse. Em se tratando de Deyverson, o cuidado é mais do que justificado.

Os repórteres presentes à coletiva, claro, não gostaram nada da forma como tudo foi conduzido. O jornalista da Band, Chico Garcia, fez um desabafo em sua conta no Twitter. As respostas dos torcedores, de vários times, dizem muito sobre o que o jornalismo esportivo no Brasil se tornou.

O passo seguinte à thiagoleifertização

Atribui-se a Thiago Leifert uma nova fórmula do jornalismo esportivo: a de mesclar a informação com o entretenimento. Na verdade, isso já existe há muito mais tempo, mas a fórmula aperfeiçoada pelo filho do diretor da RGT produziu resultados comerciais muito consistentes e hoje é replicada em muitos outros canais – estes, por sua vez, fizeram adaptações livres da mistura, e hoje temos na televisão verdadeiras aberrações.

Se hoje os jornalistas se sentem marginalizados nos clubes, a responsabilidade de boa parte disso é dos produtores desses programas vespertinos, que sumiram com a linha que separa uma atividade séria, respeitada e necessária de um programa de humor, e dos próprios jornalistas que compactuam com essa distorção. A partir do momento em que um jornalista se veste de porquinho para as câmeras, fica claro, claríssimo, que alguma coisa está errada. Deixem o humor para os humoristas!

A chacota invadiu o jornalismo e a reação dos clubes, mesmo tardia, veio, com muitas restrições ao trabalho da imprensa. Afinal, como confiar no trabalho de uma turma que chega na coletiva e pergunta ao entrevistado o que ele acha de se parecer com o Zé Ramalho?

Os jornalistas esportivos sérios acabam sendo prejudicados por essa reação. Mas a classe, como um todo, permanece inerte. Ninguém dá um soco na mesa para que todos se olhem no espelho e vejam no que transformaram a atividade. Ninguém cobra os colegas fanfarrões. Ninguém pensa em revisar o código de ética e de conduta da classe diante desta nova realidade. Talvez falte coragem para peitar as editorias, que estão satisfeitíssimas com o resultado comercial da thiagoleifertização. Resta choramingar no Twitter.

Prestigiem a mídia palestrina

É por essa e por outras que a mídia palestrina segue ganhando cada vez mais força. Não existe nenhuma orientação comercial por trás de nosso trabalho. Nossa descontração é natural e só surge quando o momento permite. Nossas perguntas jamais serão pegadinhas, muito menos armadilhas. Nossos comentários podem ser ácidos, mas jamais terão veneno.

A atuação do Verdazzo na Academia de Futebol ainda não começou. Sem nenhum apoio do mercado publicitário, são necessários 1000 apoiadores para que a atividade seja viável economicamente. Estamos próximos de atingir 500 apoiadores, metade da meta. Contamos com nossa torcida para seguir crescendo e, enfim, sermos capazes de fornecer a informação completa, direto da fonte, para nossa torcida. Nós merecemos.


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Felipão, Deyverson, Borja e a dificuldade da torcida em lidar com frustrações

Deyverson
Fabio Menotti/Ag.Palmeiras

Deyverson entrou nos noticiários, de novo. Desta vez, por publicar dois vídeos, o segundo desmentindo o primeiro, que por sua vez desmentia a coletiva de Felipão na véspera. Isto é Deyverson.

As idas e vindas deste rápido caso do final de semana precisam ser bem interpretadas. Mas para isso, é preciso de mais informações que qualquer um do lado de fora da Academia de Futebol tenha. Por isso, é muito mais justo manter a cautela antes de iniciarem mais um linchamento virtual.

Deyverson começou, Felipão acabou entrando de gaiato, Borja inevitavelmente entra na discussão, mas o principal personagem de toda a repercussão, de forma quase metafísica, é a própria torcida e suas reações inacreditáveis nas redes sociais.

Vamos tentar desmembrar o caso com muita calma nas linhas a seguir.

Felipão bancou? Mesmo?

Felipão

Após o clássico contra o Santos, Felipão informou a permanência de Deyverson. Segundo o treinador, após uma conversa com o atleta, ele disse que preferia ficar, e o treinador, diante da decisão tomada, disse ter ficado satisfeito.

Evidentemente o negócio não saiu por falta de acordo entre o clube chinês e o atleta – seja pelas bases financeiras, seja pela própria vontade de Deyverson em não deixar o país para partir para um a cultura totalmente diversa da nossa, ou por não pretender mais deixar o Brasil. Só ele sabe.

Qualquer que tenha sido a razão para o negócio melar, Felipão não tem nenhuma participação nisso, a não ser pela tal conversa, na qual Deyverson teria lhe perguntado se ele queria sua saída. Ora, é claro que o treinador vai dizer que não quer, porque as duas coisas ainda podiam acontecer, e em caso de permanência, seria melhor preservar o relacionamento – foi o que ele fez, como faz com todos os atletas.

Parte da torcida, no entanto, parece ter invertido a ordem das coisas e atribuído a Felipão a permanência do jogador, como se o negócio de mais de R$ 50 milhões tivesse sido abortado por interferência dele. E tome Felipão linchado virtualmente. “Culpa dele!”, bradam.

Não tem conserto

Deyverson
Reprodução

Infelizmente o negócio não saiu. Conforme já explanado neste post, o ciclo de Deyverson no Palmeiras parece ter se esgotado, e este episódio apenas reforça a conclusão.

No primeiro vídeo que circulou ontem, exaustivamente compartilhado nas redes sociais e nos grupos de whatsapp, Deyverson dirige-se a um grupo chamado por ele de “D16” – provavelmente um grupo de fãs ou algo dedicado a sua carreira e/ou personalidade. Nele, informa que estaria deixando o Palmeiras, e em tom de despedida, mandou um #partiuchina.

Poucas horas depois, um novo vídeo surgiu, desmentindo tudo e explicando que era apenas uma brincadeira interna. Deyverson diz que gosta do Palmeiras e que não é para ninguém “se preocupar”, que ele vai ficar no clube.

Um dia depois do técnico informar publicamente a permanência, o camisa 16 deu um nó na internet e causou um pandemônio. E tome Deyverson linchado virtualmente, porque estaria “fazendo os torcedores de palhaços”.

Não é para tanto

Deyverson
Reuters

Já sabemos que o chip de Deyverson não funciona. Uma arte como essa é bem menos grave do que muita coisa que ele já fez. Se de fato ele fez o primeiro vídeo apenas para trollar um grupo específico, achando apenas que iria, poucos minutos depois, gritar um RÁÁÁÁÁ e tudo iria ficar bem… isto é Deyverson!

Não surpreende que ele não tenha pensado dois movimentos à frente, prevendo que alguém vazaria rapidamente o vídeo, que, além de ter uma fake news bombástica, ainda desmentia a entrevista do chefe na véspera. Ou alguém ainda espera que Deyverson tenha esse nível de maturidade?

O problema é que nossa torcida é tão madura quanto o camisa 16.

O sujeito quer que Deyverson vá embora. Um belo domingo, ele mesmo “diz” que vai. A comemoração é imensa, chega até a superar a frustração do empate na véspera – afinal, o fim-de-semana não foi tão ruim. Nem precisa esperar o clube anunciar oficialmente, afinal, saiu da boca do próprio jogador, não é verdade?

Ora, se Deyverson não serve para o Palmeiras exatamente porque não é confiável, de quem é a culpa pela frustração pela reviravolta após o segundo vídeo? Do Deyverson ou de quem preferiu enganar a si próprio?

Lidar com frustrações

A dificuldade da torcida em lidar com frustrações é assustadora. O episódio Deyverson é apenas mais um em que parte da torcida do Palmeiras, num reflexo do que é a sociedade atual, demonstra toda sua falta de maturidade.

Borja vive uma fase péssima. Vem errando gols facílimos de forma incrível. Mas no sábado, após a chuva que caiu nos minutos iniciais, a bola e o gramado ficaram mais lisos e tudo ficou mais difícil, para todos. Alguns erros de domínio foram notados. Mas só Borja foi vaiado quando a bola lhe escapou, antes dos 20 minutos de jogo.

É claro que o colombiano pensa, na hora, “por que só comigo?”, e perde ainda mais confiança. Nossa torcida, em vez de apoiar quem está em campo para fazer nossos gols, prefere vaiá-lo. Dez ou quinze minutos depois, Borja perdeu um gol feito. Será que se ele não tivesse recebido aquela vaia antes, não teria tido mais confiança e a bola não teria entrado?

Vaiar o Borja agora não adianta nada. Não estamos em janela de transferência. Apenas alguns jogadores estão disponíveis – um deles, Alexandre Pato, ironicamente, um dos maiores ícones da indolência que tantos estão querendo enxergar em Borja. Ironicamente, um dos jogadores da mesma posição de Deyverson, que todos querem que saia.

Borja parece não estar à altura do Palmeiras neste momento; circulam por aí vídeos editados com seus piores gols perdidos. Ora, é claro que numa seleção de momentos ruins, o Borja, o Fred, o Ibra, assim como o Gioino ou o Enílton – qualquer um – vai parecer o pior atacante do mundo, da mesma forma que se pegarmos uma seleção de seus golaços, todo mundo vai querer ter esse cara no time.

Borja

Borja é as duas coisas. Temos que fazer a nossa parte e tentar fazê-lo voltar a ser o matador letal que foi no Atlético Nacional – ou, pelo menos, aquele que foi artilheiro da Libertadores e do paulista em 2018, que fez gol em Itaquera na primeira final, entre outros grandes momentos com nossa camisa.

Nossa torcida tem que ser mais madura, no estádio e nas redes sociais. Tem que ser menos imediatista, menos resultadista, e tentar enxergar o quadro sob uma perspectiva mais ampla.

Arthur Cabral é a terceira opção para a função no elenco e, neste momento, é apenas uma esperança. Afinal, se vendermos o Deyverson e o Borja neste momento, quem serão nossos centroavantes mesmo? Tudo o que Borja precisa, agora, é de apoio. Não por ele, mas pelo Palmeiras.

Pedir “fora este, fora aquele” é apenas uma solução imediata para a frustração do momento. Não foi por causa de Felipão que Deyverson não saiu. Deyverson-saiu-é-mentira-não-saiu-mais, é apenas um pouco mais do que Deyverson já mostrou ser. Ter o Borja da melhor forma possível, neste momento, é melhor que não tê-lo.

Que tal tentar amadurecer um pouco antes de mais um linchamento virtual?


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Clássico contra o Santos vale muito, pelo menos para um jogador

Carlos Eduardo
Cesar Greco/Ag.Palmeiras

O clássico de amanhã contra o Santos tem pouca importância. Na verdade, as implicações deste jogo para a temporada são praticamente nulas. O campeonato paulista está longe de ser uma prioridade do Palmeiras, embora todos dentro da Academia de Futebol tratem o torneio com respeito. Se o resultado não for bom, eventuais pontos perdidos não influenciarão as ambições do grupo, por ser um jogo de fase classificatória que pouco afetará na classificação para o mata-mata.

É claro que um clássico é sempre um clássico – mesmo que seja contra o Santos. Um mau resultado sempre pode trazer um barulho extra nas alamedas e nas redes sociais – mas Felipão e o elenco ainda têm o estofo da recente conquista do Brasileirão como escudo. Se aguentou uma derrota em casa num Derby, ainda terá força num clássico contra o Santos, três semanas depois.

Mas para um jogador, especificamente, a partida de amanhã no Allianz Parque pode ter um valor inestimável. Carlos Eduardo, o segundo jogador mais caro da História do clube, enfrenta sérias dificuldades em seu início de passagem pelo Palmeiras e precisa muito de uma partida emblemática para virar o jogo.

Sabemos o quanto as coisas mudam rapidamente no futebol. Uma boa partida, ou mesmo um lance isolado, por vezes, têm o poder de transformar o sentimento de multidões. Um clássico, com casa cheia, é o cenário perfeito para que o camisa 37 reverta o cenário a seu favor – mas também pode ser a pá de cal em sua passagem pelo clube.

Adversário ideal

Carlos Eduardo
Cesar Greco/Ag.Palmeiras

O Santos de Sampaoli tem como característica o jogo ofensivo. Ainda não se sabe se o argentino virá para o clássico com seu time principal, ou se vai pensar na Sul-Americana e escalará um time misto. De qualquer forma, seja em cima de Copete, seja em cima de Orinho, Carlos Eduardo terá o espaço que não teve em nenhuma partida até agora para rabiscar em cima dos marcadores. É a partida ideal para uma recuperação.

O maior problema do rapaz parece ser a cabeça. Vestir a camisa do Palmeiras pode ser um fardo muito pesado para quem não trabalha bem a ansiedade. Por outro lado, às vezes basta uma partida boa para destravar tudo. Ainda conhecemos pouco do rapaz para saber como ele reage às diversas situações que o esporte apresenta.

O começo do jogo será crucial. Se Carlos Eduardo conseguir vencer a tensão inicial, fizer duas ou três boas jogadas e passar direito a bola, dando sequência ao lance, a torcida pode vir com ele. E aí, pode engrenar.

Por enquanto, praticamente nada do que ele tentou deu certo nos 229 minutos em que esteve em campo. No senso comum, nada indica que alguma coisa vai mudar. Mas é melhor torcer a favor. Seguimos sempre apoiando quem veste a camisa do Palmeiras – até as perspectivas se esgotarem completamente.

Será que ele joga?

Ricardo Goulart e Carlos Eduardo
Cesar Greco/Ag.Palmeiras

Tudo isso pode cair por terra se Felipão resolver surpreender e não escalar o time, pela primeira vez, com um ponta-PONTA. Em todas as sete partidas disputadas até agora, o time iniciou o jogo tendo um extrema (Felipe Pires ou Carlos Eduardo) de um lado, e Dudu do outro, jogando mais afunilado.

Com a lesão de Felipe Pires, tudo apontaria para a escalação de Carlos Eduardo, mas sua má fase e a recuperação de Ricardo Goulart podem mudar esse panorama. Felipão pode, finalmente, iniciar um jogo sem um dos dois ponteiros, escalando Dudu nessa função.

Goulart pode jogar na outra ponta, chegando à área, como Willian, ou mesmo pode jogar por dentro, sacando Lucas Lima, e escalando Zé Rafael ou Raphael Veiga do outro lado. Até Lucas Lima pode (mas não deve) jogar na beirada. São dezenas de variações possíveis.

O que importa é que a torcida apoie quem estiver em campo durante os 90 minutos. Com toda a força, sempre. Seja o ídolo, seja o que está na berlinda. As vaias, se tiverem que vir, que venham ao final da partida. Parece justo?


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