Abel Ferreira vê resultado injusto contra o Fluminense e assume responsabilidade pelo revés

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Fluminense, durante partida válida pela décima oitava rodada do Brasileirão 2023, no Maracanã.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“O resultado não traduziu aquilo que produzimos”, citou Abel Ferreira

O placar final do duelo entre Fluminense e Palmeiras na noite deste sábado, de 2 a 1 para a equipe carioca, não refletiu o que foi o jogo para o técnico Abel Ferreira. Em entrevista coletiva, o treinador viu o resultado como injusto e citou a quantidade de finalizações que o Verdão criou ao longo do confronto.

“Foi um jogo intenso. O Fluminense começou melhor, pressionou e acabou fazendo o gol de pênalti, que antes de acontecer nós estávamos em superioridade numérica [se referindo ao lance que culminou no penal], mas a bola acabou passando. Nós reagimos, arriscamos e terminamos a primeira parte com mais finalizações. No final do jogo tivemos 18 arremates, sendo sete dentro da área, e eles 10. O futebol é isto, alguém ganha e o outro perde. Não vencemos, mas lutamos até o fim e infelizmente só fizemos um gol”, iniciou.

“O resultado não traduz aquilo que produzimos, mas o futebol é sobre quem faz mais gols”, complementou o treinador, que assumiu a responsabilidade pelos erros individuais do Palmeiras no jogo que resultaram nos dois gols do Fluminense.

“O erro é meu. Os erros que acontecem dentro de campo são meus. O culpado sou eu. Sou eu que escalo e tiro os jogadores. A responsabilidade é minha”, disse.

O Palmeiras ‘vira a chavinha’ após o revés e foca na Libertadores. Na quarta-feira, a equipe recebe o Atlético-MG no segundo jogo das oitavas de final. A ida terminou em 1 a 0 para o Verdão, que joga pelo empate para se classificar.

Confira outras respostas de Abel Ferreira

– Arbitragem de Ramon Abatti Abel

“Achei injusta a expulsão do João, mas é o árbitro que sabe. Tinha muito pra falar, as imagens são evidentes, mas é melhor ficar calado. Sei o país onde estou e não vou falar mais nada [sobre arbitragem]”.

– Diferença dos titulares para os reservas

“Há dores do crescimento que precisamos passar e não há milagres. Assim como eu passei por processos, os jogadores também passam. Nós sabemos os riscos que estamos correndo e não é nada novo”.

Deixe uma resposta