João Martins destaca força mental para buscar o empate e fala do sistema defensivo palmeirense

João Martins em jogo do Palmeiras contra o Vasco, durante partida válida pela segunda rodada do Brasileirão 2023, no Maracanã.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Substituindo Abel à beira do gramado, João Martins também elogiou o segundo tempo do Palmeiras no duelo

Com Abel Ferreira suspenso, o Palmeiras foi comandado por João Martins no duelo diante do Vasco, no Maracanã, que terminou empatado em 2 a 2. Após a partida, o auxiliar técnico falou sobre o jogo e lamentou os gols sofridos pelo Verdão e o estado do gramado.

“Foi um excelente jogo, excelente atmosfera. Pena o gramado estar nessas condições porque fica mais difícil ter um extra de qualidade. Sabíamos que o Vasco usaria todas as forças possíveis, inclusive a torcida. Eles fizeram o primeiro gol na primeira chegada, foi uma boa transição deles, mas poderíamos ter nos prevenido melhor para evitar”, iniciou.

“No segundo tempo conseguimos equilibrar as forças, o gol no final da primeira parte nos ajudou muito, trouxe uma energia positiva extra. Estivemos muito bem no segundo tempo. O futebol brasileiro proporciona esse tipo de espetáculo grandioso”, acrescentou.

O Vasco abriu 2 a 0 no placar, mas o Verdão, com gols de Rafael Navarro e Artur, chegou à igualdade e teve chances de virar a partida na etapa final. Questionado sobre a resiliência da equipe, João destacou o trabalho mental realizado diariamente.

“É um trabalho mental que exercitamos todos os dias, faz parte da nossa rotina, que é dar a todo momento o máximo que podemos dar. É notório que tínhamos atletas que não estavam 100%, mas estamos acostumados com isso e faz parte dessa competição. Em alguns momentos tivemos que gerir a energia porque não dá pra ter a intensidade que idealizamos a partida inteira”, disse o auxiliar, que também lamentou o fato de o Palmeiras ter se desgastado mais outra vez para buscar o resultado.

“Infelizmente hoje tivemos que, novamente, buscar no resultado e sabemos que gastamos uma energia extra com isso, nos sai um pouco mais caro e vamos pagar mais à frente. Se tivéssemos controlado o jogo de quinta poderíamos ter poupado energia para o jogo de hoje e hoje também aconteceu isso. Na quarta-feira teremos que estar preparados para mais um jogo”, complementou.

Outro assunto da coletiva de João Martins foi a quantidade de gols levados pelo Palmeiras nos últimos jogos. São seis tentos sofridos nas últimas quatro partidas, sendo que em nenhuma o Verdão terminou com a ‘baliza a zero’.

“Somos exigentes com nós próprios e não gostamos de sofrer gols. Tem acontecido, mas quando fazemos a análise fria temos que entender se é mérito do adversário, erros nossos, erros individuais, se é do futebol ou se são os riscos que estamos tendo no ataque. Queremos ter o equilíbrio de fazer muitos gols e não sofrer. É verdade que estamos sofrendo mais do que no ano passado e temos que entender o porquê”, disse.

Confira outros trechos da coletiva de João Martins

– Semana com Copa do Brasil e Derby

“Todos os jogos são importantes, mas há alguns mais especiais e o Derby é isso. Vale os mesmos três pontos, mas mexe com mais emoções. Mas ainda não pensamos nesse jogo. Temos uma experiência na Copa do Brasil que não queremos repetir, não queremos sair cedo dessa competição. Vamos focar para a quarta-feira, pensar no que é o melhor para a equipe, sabendo que estamos vindo de uma sequência longa de jogos a cada dois dias. Os jogadores não são máquinas e, às vezes, temos que poupar um ou outro atleta. Tomara que tenhamos algumas voltas dos que estão lesionados. Só depois disso vamos pensar no Derby”.

– Fase dos centroavantes

“Estamos tendo algo que não tivemos nos anos anteriores, que era os defensores serem goleadores e esse ano está sendo diferente. Os centroavantes estão nos dando essa dor de cabeça, que são boas. Os três estão em uma fase boa e ainda temos o Rony, que pode voltar nos próximos dias ou na próxima semana. Isso traz algo que nós adoramos que é a competição entre eles, assim que evoluímos. Mas essa é uma dor de cabeça que não sou eu que decido, é o Abel [risos].”

– Artur e Richard Ríos

“Os dois estão vindo muito bem. Quando são contratações pontuais, é mais fácil adaptar porque não mexe com o dia a dia do grupo de trabalho. Eles trabalham muito desde o dia 1 e estão aproveitando as oportunidades que têm aparecido. É normal ainda não terem todas as coisas a 100%, mas se esforçam para estar e estamos contentes com eles”.

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