Raphael Veiga diz que ficha ainda não caiu e relembra a infância palmeirense

Raphael Veiga diz que ficha ainda não caiu e relembra a infância palmeirense.
Fabio Menotti

Destaque do Palmeiras na partida com um gol e uma assistência, Raphael Veiga foi eleito o melhor jogador da partida pela Fifa

Torcedor do Palmeiras desde criança, Raphael Veiga vem vivendo algo que milhões de palmeirenses já sonharam: fazer gol e ser decisivo em jogos importantes. Fundamental nas finais da Copa do Brasil, contra o Grêmio, e da Libertadores, frente ao Flamengo, o camisa 23 voltou a ser destaque e contribuiu com um gol e uma assistência na vitória por 2 a 0 sobre o Al Ahly, na semifinal do Mundial de Clubes.

“Quando estou no ônibus indo para os jogos, vejo os torcedores nas ruas e passa um filme na minha cabeça. Desde pequeno eu sonho em viver isso, ainda mais no Palmeiras, time que sempre torci. Estou acostumado com o ambiente verde e branco. Claro que quando entro em campo me concentro no que preciso fazer, mas quando um jogo como o de hoje acaba, o sentimento é gratificante pois é algo que eu sonhei. Estou muito feliz por tudo isso”, disse o meia em entrevista coletiva ao final do jogo.

“Acredito que a ficha só vai cair daqui a algumas horas. É uma emoção enorme fazer um gol num campeonato como este”, acrescentou.

Eleito pela Fifa o melhor jogador da partida, Veiga comentou também como foi para controlar a ansiedade antes do jogo iniciar.

“A ansiedade e o nervosismo sempre existirão. A diferença é como cada um encara isso. A cabeça controla todo o corpo e precisamos cada vez mais focar nisso. O Abel e toda a comissão batem nessa tecla, de a gente se tornar mentalmente muito fortes. Tudo o que eles fazem nos traz confiança para entrarmos em campo já sabendo o que iremos fazer. Isso nos ajuda em relação à ansiedade e faz a gente se concentrar”, comentou.

Raphael Veiga analisa a vitória

Raphael Veiga diz que ficha ainda não caiu e relembra a infância palmeirense.
Fabio Menotti

Ao falar sobre a vitória, o camisa 23 destacou a qualidade da equipe adversária, enalteceu a obediência tática da equipe e pediu para que todos aproveitem o momento.

“Foi um jogo muito difícil. A equipe deles é muito bem treinada, tem jogadores fortes fisicamente. Eles gostam do contra-ataque, marcam muito forte, mas gostam também da posse de bola. No começo do jogo, até pela responsabilidade da partida, estudamos mais e nos expusemos menos. Mas em uma jogada em que o Abel disse pra nós que eles deixariam espaços nas costas do zagueiro, o Dudu foi feliz no passe e eu na finalização. Temos que desfrutar do momento, de tudo que estamos vivendo. Sei que não ganhamos nada, ainda tem um jogo importante, mas demos um passo importante para o objetivo”, contou.

“O Abel é o nosso comandante e estuda muito. Toda comissão também. Então, nada mais justo do que obedecermos e fazermos tudo que ele pede. Eles sabem o que estão fazendo, nosso compromisso é cumprir taticamente o que ele pede”, finalizou.

O Palmeiras terá pela frente o Chelsea ou o Al Hilal, na decisão do Mundial de Clubes, que será disputada no próximo sábado.

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