Abel destaca força do elenco do Palmeiras e é direto sobre Crias: “Aqui se cobra igual”

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Red Bull Bragantino, durante partida válida pela quarta rodada do Paulistão 2024, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista-SP.
Fabio Menotti/Palmeiras/By Canon

Abel analisou a vitória do Palmeiras sobre o Red Bull Bragantino, fora de casa

Abel Ferreira escalou uma equipe alternativa contra o Red Bull Bragantino, na noite desta quarta-feira, e obteve o resultado positivo: Flaco López marcou de cabeça e o Palmeiras venceu por 1 a 0.

Na coletiva após a partida, o treinador enalteceu a força do elenco palmeirense e reforçou a confiança nos jogadores. “Viemos jogar na casa de um time que no ano passado, até as últimas rodadas do Brasileirão, brigava pelo título. Acredito nos nossos jogadores. Que eles confiem tanto neles próprios, assim como eu confio neles. Se tivéssemos perdido, eu ficaria contente mesmo assim porque jogue quem jogar, jogamos para ganhar. Eu acredito no jogo coletivo. Foi uma vitória difícil, contra um adversário difícil, na casa deles”, disse.

“Começamos bem o jogo, até os 30 minutos acho que fomos melhores. Depois o Caixinha mexeu no time, gosto de enfrentar técnicos que mexem com a tática, mas rapidamente a gente se adaptou à mudança dele. No segundo tempo eles nos empurraram, mas nós demos uma excelente resposta. Fico feliz por eles verem que o trabalho foi reconhecido”, analisou Abel, que também citou alguns destaques individuais.

“Os jogadores mostraram hoje, mais uma vez, que o treinador pode contar com qualquer um. O Aníbal é um caso, o Naves fez grande jogo, o próprio Garcia também. O Fabinho tem sido um jogador que ano após ano está evoluindo. O Jhonathan foi espetacular, se não trouxemos ninguém para substituir o Veiga, será ele e confiamos nele”, disse.

E as Crias da Academia, Abel?

O treinador também comentou sobre os jogadores do elenco que são pratas da casa.

“Não são mais garotos, são jogadores do Palmeiras. Essa coisa de Crias da Academia, esquece. Aqui se cobra igual para todos. Seja o Luis [Guilherme], o Estêvão ou Marcos Rocha. São jogadores do Palmeiras. Eles sabem que, se eu pudesse, colocava todos para jogarem, mas infelizmente as regras não são assim. Eu treino todos eles, não existem titulares e reservas. É um time, que trabalha todos os dias para servir a equipe”, disse.

Luis Guilherme durante jogo pelo Palmeiras contra o Red Bull Bragantino, durante partida válida pela quarta rodada do Paulistão 2024, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista-SP.
Fabio Menotti/Palmeiras/By Canon

“O Luis não [é reserva para o Veiga]. Jogar bem ou menos bem faz parte. Eles sabem que acreditamos em todos. Foi um jogo em que ele esteve menos inspirado, não porque ele não quis, mas porque o adversário dificultou. E uma coisa que sempre digo a ele é que acabou a base, não jogam mais contra moleques de 17 anos; jogam contra homens de 30. O problema é que parece que é fácil, mas não é. Vamos perder, ganhar, os jogadores vão ir bem e algumas vezes mal. O importante é que eles saibam que a estrutura acredita e confia neles. Tem que estar preparado para jogar um minuto ou 90 minutos”, finalizou.

O Palmeiras agora se prepara para a Supercopa do Brasil, contra o SPFC, no domingo, às 16h.

Deixe uma resposta