Wesley é julgado pelo STJD e está livre para jogar

Wesley durante treino do Palmeiras na Academia de Futebol.
Cesar Greco

Por expulsão diante do Bahia, Wesley foi suspenso por uma partida, já cumprida

O atacante Wesley foi julgado pela Segunda Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) nesta terça-feira, em sessão realizada virtualmente, por conta da expulsão no duelo contra o Bahia, que terminou empatado em 0 a 0.

Enquadrado no artigo 254 (praticar jogada violenta) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o camisa 11 poderia pegar uma pena de 1 a 6 jogos de suspensão. Representando o Palmeiras, o advogado Alexandre Miranda defendeu o atleta.

“É um atleta sem histórico, é um atacante e a imagem foi muito importante. Ele olha a bola, levanta o pé, não vê que o jogador do Bahia chega primeiro. No máximo ele teve imprudência de levantar a perna. Ele ainda tenta recolher a perna, mas acaba acertando e quando cai já levanta o braço e fala que errou. Aí um outro jogador do Bahia vai tirar satisfações com o Wesley e ele fala que olhou só a bola. Ele vê que errou, fica prostrado, sai do campo sem exercer nenhuma resistência. Já cumpriu a automática, desfalcou o Palmeiras”, justificou Alexandre.

Após a apresentação da defesa, o relator e todos os auditores puniram Wesley com uma partida, que já foi cumprida pelo atleta no duelo contra o Internacional.

Wesley está livre para atuar diante do Atlético-GO

Com a decisão, Wesley está à disposição da comissão técnica para atuar no duelo contra o Atlético-GO, que acontecerá na noite de hoje, às 20h30, no Allianz Parque.

Apesar de não ser titular, o camisa 11 é o terceiro atleta do elenco com mais jogos na temporada, com 46 partidas. Até o momento, Wesley balançou as redes por quatro vezes neste recorte.

Patrick de Paula e João Martins são absolvidos pelo STJD; Abel tem a denúncia retirada

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Atlético-MG, durante partida válida pela décima sexta rodada do Brasileirão 2021, no Mineirão.
Cesar Greco

Diante da decisão, Patrick, João e Abel estão aptos a irem a Chapecó

Em sessão virtual realizada na manhã desta quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgou o técnico Abel Ferreira, o assistente João Martins e o meio-campista Patrick de Paula por terem sido expulsos no jogo contra o Atlético-MG, disputado no Mineirão no dia 14 de agosto.

Os três foram indiciados no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e poderiam pegar pena de 1 a 6 jogos de suspensão. Entretanto, por unanimidade, foram absolvidos.

No caso do comandante Abel Ferreira, o Procurador Daniel Guerreiro Bonfim retirou a denúncia por entender que a súmula do juiz Bruno Arleu não apresentou o motivo da expulsão. Apesar de julgado, João foi absolvido através da mesma justificativa.

Já em relação a Patrick de Paula, os auditores entenderam que “o atleta não fez nem falta, já que se trata de um lance ocasional e que ele realmente escorregou. Isso está chancelado no parecer da ouvidoria da Comissão de Arbitragem da CBF que aponta esse equívoco da equipe de arbitragem na expulsão do atleta”.

Absolvidos, Abel, João e Patrick estão aptos a irem a Chapecó

Patrick de Paula em jogo do Palmeiras, contra o Atlético-MG, durante partida válida pela décima sexta rodada do Brasileirão 2021, no Mineirão.
Cesar Greco

Com a decisão, Patrick está liberado para atuar contra a Chapecoense. Sem Zé Rafael, suspenso, o camisa 5 deve ser o titular no meio-campo. Abel Ferreira e João Martins também poderão exercer suas funções à beira do gramado.

O duelo contra a equipe catarinense, válido pela 21ª rodada do Brasileirão, acontecerá no próximo sábado, às 17h, na Arena Condá.

Abel Ferreira, João Martins e Patrick de Paula serão julgados pelo STJD no próximo dia 15

Abel Ferreira durante partida do Palmeiras contra o Atlético Mineiro.
Cesar Greco

Indiciados no artigo 258, Abel, João e Patrick podem levar de um a seis jogos de suspensão

O técnico Abel Ferreira, o auxiliar João Martins e o meio-campista Patrick de Paula serão julgados pela Terceira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol na próxima quarta-feira, dia 15, às 10h, pelas expulsões no jogo contra o Atlético-MG, que ocorreu dia 14 de agosto, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O camisa 5 foi ejetado da partida aos 36 minutos após receber o segundo cartão amarelo. Irritado com a decisão do árbitro Bruno Arleu, Abel reclamou veementemente e também acabou levando o cartão vermelho. Já João Martins foi expulso ao final do primeiro tempo.

Depois do jogo, Bruno escreveu na súmula que tanto o treinador quanto o seu assistente foram expulsos por “terem protestados reiteradamente e acintosamente”. O juiz, no entanto, relatou “que não foi possível identificar o que foi falado”.

Em entrevista coletiva ao final da partida, Abel comentou o caso e revelou que foi o assistente Rodrigo Correa que recomendou ao árbitro sua expulsão e a de Patrick.

“Por incrível que pareça, não foi o Bruno Arleu [juiz] que tomou a atitude de expulsar o nosso jogador, e sim o assistente, Rodrigo Correa. O árbitro havia tomado a decisão correta, mas não sei por que o auxiliar, que estava longe do lance, deu instruções para expulsar o Patrick e também me expulsar”, e ainda prosseguiu, “ao perceber que errou, o Bruno pediu desculpas aos nossos jogadores”.

Abel, João e Patrick podem levar de um a seis jogos de suspensão

O STDJ indiciou Patrick de Paula no artigo 258 do CBDJ, “por conduta contrária à disciplina”, enquanto que Abel Ferreira e João Martins foram enquadrados no artigo 258, § 2º, inciso II, “por desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”.

A pena prevista é de uma a seis partidas de suspensão.

Botafogo é surrado no tribunal e resultado da partida em Brasília é mantido

Jorge Willian

Após quase três horas de sessão, o STJD decidiu, por 9 votos a zero, não acolher o pedido de impugnação da partida Botafogo 0x1 Palmeiras, impetrado pelo Botafogo, alegando erro de direito do árbitro.

Com o resultado, o Palmeiras aumenta sua vantagem na liderança do campeonato para cinco pontos em relação ao vice-líder, o Santos, e para oito pontos em relação ao terceiro colocado, o Flamengo.

O STJD promoveu, literalmente, um circo, ao fazer de suas sessões um espetáculo itinerante, exatamente com a intenção de “familiarizar” o público com o direito desportivo – como se os torcedores de futebol estivessem interessados no que os auditores, com ou sem a devida vênia, falam nos microfones. A sessão de hoje foi realizada numa faculdade em Salvador.

O único fato realmente interessante de toda a sessão foi a revelação de toda a gravação da conversa da equipe de arbitragem durante o lance em que Deyverson sofreu o pênalti. Pela primeira vez, o público teve a chance de entender como as decisões são tomadas pelos árbitros usando esta nova tecnologia.

A marcha dos nove a zero

STJD

Depois da exibição da conversa da equipe ser repetida por três vezes, sincronizadas com a câmera principal de transmissão, depois com os vídeos da equipe do VAR, depois com a  câmera que registra os movimentos dentro da cabine, foi a vez dos advogados dos clubes.

O advogado do Botafogo bateu na tecla do erro de direito, insistindo que o gesto do árbitro caracterizou o reinício do jogo, mesmo sem o apito. Disse que o pouco tempo em que a bola teria ficado em jogo não importa, e usou, para reforçar seu argumento, o fato de que o julgamento de Heverton, da Portuguesa, em 2013, baseou-se no mesmo princípio – o de que o tempo em que a suposta irregularidade é cometida não atenua as razões para se caracterizar o erro de direito. Rasteiro.

O advogado André Sica, do Palmeiras, como parte interessada, destruiu a argumentação do colega carioca. Disse que, se for para se apegar ao que estritamente diz o regulamento, que a falta do apito para reiniciar a partida já caracteriza que não houve o erro de direito, e que portanto, o caso estaria “morto”. Mas foi além, citando um certo princípio da relevância, dando um banho no botafoguense.

Depois de todas essas falas, os auditores votaram e justificaram, um a um, suas decisões, e a defesa do Palmeiras mais uma vez mostrou que está forte, obtendo o resultado por unanimidade.

Causa fraca, surra jurídica e bastidores

Dr. André Sica

O placar acerca de um assunto como esse reflete uma somatória de fatores e o principal deles é a fragilidade da causa do Botafogo. O clube carioca entrou na briga muito mal calçado, talvez confiando na extrema competência de seu corpo jurídico ou numa eventual influência nos bastidores.

Mas nosso advogado, o competentíssimo dr. André Sica, sozinho, foi tão forte na defesa quanto Luan e Gustavo Gómez protegidos pelo Felipe Melo. Sua argumentação foi nada menos que brilhante.

Mas sabemos que essas coisas se resolvem mesmo é nos bastidores. E o Palmeiras se mostrou forte também por trás das cortinas, não dando chance ao pequeno clube carioca de bagunçar o campeonato brasileiro mais uma vez, como fez há 20 anos para não ser rebaixado, no infame Caso Sandro Hiroshi.

Os 25 pontos alcançados ao fim de nove rodadas dão dois pontos a mais que a projeção de pontos feita pelo Verdazzo antes do início da competição. Nos próximos dias, faremos a primeira checagem para finalizar o primeiro quartil.


O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.

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