Roteiro repetido: Abel cita a falta de eficiência do time após revés no clássico

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela vigésima sexta rodada do Brasileirão 2023, na Arena Barueri.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel também comentou as falhas defensivas da equipe no duelo

Para Abel Ferreira, o resultado adverso do Palmeiras contra o Santos passa muito pela falta de eficiência da equipe. Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador citou as chances desperdiçadas e admitiu que o time vem tendo “pouca inspiração”.

“Se a gente tivesse feito os gols das chances criadas na primeira parte, inclusive uma bola que ia no gol e bateu no Rony e saiu, teríamos ido pro intervalo com outro resultado. Mas, como a bola não entrou… sabíamos que no segundo tempo íamos sofrer porque não estamos totalmente recuperados, vínhamos de uma derrota pesada e isso nos cobraria”, iniciou Abel.

“Era fundamental fazer um primeiro tempo como fizemos, só que faltou capricho na finalização hoje e isso tem sido um roteiro. O problema, pra mim, é o capricho na finalização. Temos que assumir que estamos poucos inspirados e criativos. Estamos criando, levando a bola para a zona de finalização, mas está faltando capricho. Sim, isso está sendo recorrente”, continuou.

Ao comentar da parte defensiva, o treinador citou um fator que o chateou: a falta de agressividade.

“O que posso dizer é que os jogadores trabalham, tentam. Conseguimos o gol na bola parada, mas depois sofremos o empate e isso foi o que mais me deixou triste, não fomos agressivos em defender. Vamos refletir, conversar com os jogadores. Atuaram hoje aqueles que precisavam jogar, mas infelizmente perdemos. Vamos avaliar tudo agora na semana”, disse.

“Na segunda parte nos faltou energia e clarividência para tomar as melhores decisões. O nosso primeiro tempo hoje é o reflexo do segundo tempo contra o Boca Juniors. Não conseguimos virar, fazer gols. Hoje era um contexto difícil para nós e achei que não competimos a 100%. Os jogadores fizeram o melhor que conseguiram hoje, mas não foi o suficiente”, complementou.

Abel explica substituições

Além de falar sobre o desempenho do time, Abel também respondeu sobre suas escolhas na hora de fazer as substituições. No início do segundo tempo, o treinador tirou Zé Rafael, Raphael Veiga e Gabriel Menino de uma vez; depois, sacou Murilo para colocar Luis Guilherme.

“O Zé estava cansado e já tinha amarelo. O Veiga a mesma coisa. Os três do meio estavam cansados e por isso decidi trocar. Depois [a saída de Murilo e a entrada de Luis Guilherme] é porque o adversário estava com só um jogador na frente e precisávamos de condução no meio. Pena a bola do López [sozinho na área tocou para Gustavo Gómez, que estava impedido]. Ele tinha que ter assumido para si o lance, mas as decisões são dos jogadores”, concluiu.

O Palmeiras só voltará a campo no próximo dia 19 para enfrentar o Atlético-MG, no Allianz Parque.

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