Abel destaca força do Palmeiras e rasga elogios a Raphael Veiga: “Melhor 10 que já treinei na carreira”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra a Ferroviária, durante partida válida pela décima primeira rodada do Paulistão 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em coletiva após mais uma vitória do Palmeiras, Abel também projetou o duelo contra o São Bernardo, nas quartas-de-final

Com a vitória sobre a Ferroviária por 2 a 1 na noite deste domingo, no Allianz Parque, o Palmeiras está a uma vitória ou a um tropeço do São Bernardo, na última rodada, para garantir a melhor campanha da primeira fase do Paulista e repetir o que fez no ano passado, quando também foi o líder da primeira parte do campeonato.

“É muito difícil essa competição e o mais difícil é repetir o que já foi feito. Ano passado ficamos com a melhor campanha e este ano está muito mais competitivo. A prova disso é o São Bernardo, que mesmo com menos investimento está disputando a liderança com a gente”, disse o técnico Abel Ferreira, em coletiva após o duelo.

“Pra mim será fundamental jogarmos aqui, porque o São Bernardo é uma equipe que não tem nada a perder. Temos que continuar com essa sequência de vitórias”, completou o treinador.

No domingo que vem, o Palmeiras encara o Guarani, no Brinco de Ouro, enquanto o São Bernardo terá pela frente o Água Santa, em casa. Ambas as partidas acontecerão às 16h.

Elogios do Abel

Questionado sobre o início de ano de Raphael Veiga, que soma 11 participações em gols em 11 jogos na temporada (6 assistências e 5 gols), o treinador destacou a qualidade do camisa 23, o empenho tático e rasgou elogios.

“Pra mim ele é o melhor 10 que já joguei, treinei na minha carreira. De longe. Ele é completo, ataca, dá assistência, faz gols e corre para trás para recuperar bola, coisa que muitos camisas 10 não fazem. Tem muita qualidade. Mas isso também acontece porque tem o suporte do atrás, do Menino, do Dudu quando volta pra defender. Todos da equipe defendem e atacam”, declarou Abel.

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira:

– Dinâmica da defesa quando o time está atacando

“Quando estamos em processos ofensivos temos quatro jogadores atrás, o Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez, mais o Zé Rafael na frente, e o Veiga e o Menino com mais liberdade. Isso é cultura tática, o mais difícil que tive de ensinar pra eles. Não preciso ensiná-los a driblar. Agora a tática sim, e isso requer intensidade e concentração durante o jogo todo”.

– Mudanças táticas sem alterar a escalação

“Não gosto de fazer tudo da mesma maneira. Por vezes o Rocha está na linha de zaga, às vezes de volante. Hoje, em algumas oportunidades, o Piquerez fez o de meia interior para tabelar com o Dudu. Isso traz dúvidas ao adversário, assim como eles também fazem mudanças para dificultar nossa vida. Não estava esperando a linha de 5, mas rapidamente fizemos alterações e conseguimos superá-los”.

– Gol sofrido

“Temos uma semana limpa até o próximo jogo e temos que alinhar alguns detalhes, como a falta de concentração [no gol da Ferroviária nos últimos minutos]. Contra o Santos sofremos um gol igual. Vamos mostrar as imagens e eles sabem onde erraram, não preciso discutir com eles”.

Flaco López

“Ele é um garoto que já percebeu o quanto é difícil ser centroavante aqui no Palmeiras. Está em processo de evolução. Há muita pressão aqui, é de três em três dias, é tudo muito exigente. Não tem nem um ano no clube e tem uma concorrência fortíssima, vocês conhecem o Rony. Tem que ter paciência e esperar enquanto sentirmos vontade nele”.

Deixe uma resposta