Estêvão marcou dois gols na vitória do Brasil sobre o Equador na Copa do Mundo Sub-17 e foi chamado de ‘megacrack’ por veículo espanhol
Enquanto brilha com a Seleção Brasileira Sub-17 na Copa do Mundo, disputada na Indonésia, Estêvão chama a atenção da imprensa na Europa. A Cria da Academia, na última segunda-feira, marcou dois gols na vitória sobre o Equador, que classificou o time brasileiro às quartas de final, e foi eleito o melhor jogador da partida.
Dois dos principais veículos da Espanha, o AS e o Marca, destacaram o palmeirense na página principal de cada site. “Messinho va para megacrack”, escreveu o AS, utilizando o apelido que o meia recebeu quando ainda estava no Cruzeiro. “O jogador do Palmeiras, com uma forma de jogar muito parecida à de Neymar, conseguiu desequilibrar as coisas com um golaço”, complementou o jornal.
O Marca, por sua vez, relatou que o “Brasil tem um novo gênio” e o chamou de “fenômeno”. “Estevão Willian Almeida de Oliveira Gonçalves já se tornou um dos maiores nomes do Mundial Sub-17. A Seleção de Phelipe Leal, que perdeu na estreia para o Irã (2-3), não brilha muito pelo seu jogo, mas, felizmente, tem o grande ‘Fenômeno’ que surge depois de Vinicius, Rodrygo e Endrick: Estevão Willian”, escreveu o veículo.
Na terra de Abel Ferreira (Portugal), o principal jornal do país, A Bola, colocou na manchete Estêvão como “a maior promessa brasileira”. “Não há ninguém tão decisivo na prova. Colegas e adversários, os melhores do planeta até aos 17 anos, um ano acima da sua idade, parecem estar a milhas de distância em termos de qualidade”, destacou o veículo ao comparar o desempenho do jogador no Mundial Sub-17.
Em 2023, Estêvão conquistou a Copinha, o Brasileiro Sub-17 e a Copa do Brasil Sub-17. Em abril deste ano, o meia-atacante de 16 anos assinou seu primeiro contrato profissional com o Verdão – válido por três anos (tempo máximo permitido para jogadores que ainda não atingiram a maioridade).
Estêvão e a geração de “1 bilhão de reais”
Estêvão chegou ao Palmeiras em maio de 2021, com 14 anos, e desde então é tratado como uma das principais promessas da História do Verdão. Ao lado de Endrick e Luis Guilherme, entre outros garotos, o meia faz parte da geração que, de acordo com João Paulo Sampaio (coordenador das categorias de base), tem que render aos cofres do clube até 1 bilhão de reais nos próximos anos.
“Se não fizer no mínimo 200 milhões de euros nestes canhotos da categoria sub-17 pode mandar embora porque somos incompetentes”, disse Sampaio em entrevista ao site GE.