Consolidação e ataque avassalador: como o Palmeiras reencontra o Atlético-MG após triunfo na Libertadores de 2021

Danilo, Luan e Veron, comemoram classificação do Palmeiras para final da Libertadores após jogo contra o Atlético-MG, durante segunda partida válida pelas semifinais volta da Libertadores 2021, no Mineirão.
Cesar Greco

Palmeiras e Atlético-MG duelaram na semifinal da Libertadores, quando o Verdão levou a melhor e avançou à grande decisão

Na tarde deste domingo, no Allianz Parque, o Palmeiras entra em campo para enfrentar o Atlético-MG. As duas equipes contabilizam 15 pontos no Campeonato Brasileiro e o duelo vale a liderança da tabela.

Para a partida, o técnico Abel Ferreira terá o retorno de três jogadores que estavam machucados: Luan, Piquerez e Gabriel Veron. Por outro lado, terá os desfalques de Weverton, Danilo, Gustavo Gómez e Atuesta, que servem às suas seleções. O clube terá o apoio maciço de sua torcida, já que 38.500 ingressos foram vendidos antecipadamente – números que já garantem esse jogo como o de segundo maior público do Palmeiras no ano.

Há pouco mais de 9 meses, os times se enfrentaram no segundo confronto pela semifinal da Libertadores do ano passado, em que o Verdão levou a melhor e se classificou à grande decisão. De lá pra cá, além do título da competição continental sobre o Flamengo, o Palmeiras ganhou mais duas taças (Campeonato Paulista e Recopa Sul-Americana), alcançou números defensivos e ofensivos expressivos e teve uma consolidação em sua formação.

Alto aproveitamento do Palmeiras e ataque avassalador

O Palmeiras atuou 54 vezes desde a partida disputada no Mineirão. Foram 35 vitórias obtidas contra oito derrotas e outros 11 empates, o que perfaz um aproveitamento de 72% dos pontos. No período, ainda, a equipe marcou 102 gols (média de 1,88 por partida) e sofreu 40 (média de 0,74).

Contabilizando apenas os duelos deste ano, as estatísticas do Palmeiras são ainda melhores: em 36 jogos, são 26 vitórias, sete empates e três derrotas, com 75 gols marcados e 21 sofridos. Considerando o desempenho de todos os times que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro em 2022, o Verdão tem o melhor ataque a segunda melhor defesa – atrás do Ceará.

O Palmeiras chega para o confronto ostentando uma série invicta de 14 partidas (11 vitórias e três empates).

Consolidação na formação

Dentro de campo, algumas ideias da comissão técnica para a formação do time também se consolidaram desde o último confronto entre as equipes, como a utilização de Rony mais avançado e a entrada de Gustavo Scarpa para atuar ao lado de Dudu e Raphael Veiga.

Em setembro do ano passado, data em que foi disputado o segundo jogo da semifinal da Libertadores, Abel havia transformado o camisa 10 em centroavante havia pouco tempo. À época, as opções mais naturais – Deyverson e Luiz Adriano, principalmente – não vinham num bom momento e o tão esperado camisa 9 não tinha sido contratado. Rony, À sua maneira, se encaixou na função; seus movimentos sem bola para abrir espaços na defesa adversária, transformaram o ataque da equipe.

Gustavo Scarpa, por sua vez, não foi utilizado nos dois confrontos contra a equipe mineira, mas sua afirmação no time ocorreu pouco tempo depois, tanto que o jogador esteve presente na decisão, diante do Flamengo. O encaixe do jogador deu-se pelo lado esquerdo, numa dobradinha com Piquerez. Atualmente, o camisa 14 é o líder em assistências do elenco, com seis passes para gol.

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