Há exatamente 1 ano, Abel Ferreira estreava como treinador do Palmeiras

Abel Ferreira em seu jogo de estreia a frente do Palmeiras, contra a equipe do Red Bull Bragantino, durante segunda partida válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no Allianz Parque.
Cesar Greco

Perto de completarem 100 jogos, Abel Ferreira e seus auxiliares acumulam vitórias, histórias e títulos no Palmeiras

Há exatamente um ano, depois de impressionar muitos torcedores palmeirenses com sua entrevista coletiva de apresentação, Abel Ferreira fazia sua estreia no banco de reservas do Palmeiras, em um duelo frente ao Red Bull Bragantino, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil.

Contratado junto ao PAOK, da Grécia, o comandante chegava a uma equipe que vinha tendo um 2020 inconsistente. Até mesmo no Campeonato Paulista, no qual se sagrou campeão, o Verdão de Vanderlei Luxemburgo apresentava irregularidades, que foram muito expostas no Campeonato Brasileiro.

O aviso aos torcedores palmeirenses aconteceu logo em sua primeira coletiva. “Atravessei o Atlântico para trabalhar, não vim aqui para passar férias. Vim para trabalhar e ganhar”, declarou o comandante.

E os títulos aconteceram com pouco tempo de trabalho. A vitória frente ao Santos, na final da Copa Libertadores, veio com menos de três meses de clube; já a Copa do Brasil, vencida sobre o Grêmio, com pouco mais de quatro meses. Além das conquistas, vitórias históricas, como diante do River Plate em Avellaneda (3 a 0), SPFC (3 a 0) e a classificação em cima do Atlético-MG, também integram a galeria de sucesso construída por Abel Ferreira e seus auxiliares no Palmeiras.

Perto de completar a marca de 100 jogos (foram 98 partidas até o momento), a comissão técnica tem um aproveitamento de 60,5% dos pontos; ao todo, são 52 vitórias, 22 empates e 24 derrotas, com 153 gols marcados e 87 sofridos.

Abel Ferreira fala sobre o 1 ano de Palmeiras

Abel Ferreira em seu jogo de estreia a frente do Palmeiras, contra a equipe do Red Bull Bragantino, durante segunda partida válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no Allianz Parque.
Cesar Greco

No último domingo, após a vitória por 3 a 1 contra o Grêmio, pelo Brasileirão, Abel Ferreira foi questionado sobre o seu tempo de Palmeiras – o anúncio da sua contratação fez um ano no sábado passado e para celebrar a data funcionários do clube o homenageram.

“Foi emocionante o que o Palmeiras fez [homenagem ao treinador pelo 1 ano]. Não estava esperando. É uma gratidão enorme a tudo que o clube faz para os jogadores e os treinadores. O sentimento que tenho pelo clube, torcedores, todos do departamento de futebol é de gratidão porque me deram a oportunidade de crescer profissionalmente, de continuar sendo um melhor treinador. Há acontecimentos no futebol brasileiro que te obrigam a inovar e eu gosto de ir à procura de novas soluções. [Me] Identifico muito com os valores do Palmeiras, que é um estilo de vida”, declarou.

“Não preciso de ajuda quando estou bem, preciso quando estamos lá embaixo. Os jogadores, antes de serem profissionais, são homens, têm sentimentos, emoções. Disse aos atletas que acreditava que o melhor de cada um estava por chegar e coloquei essa semente na cabeça deles. Haverá derrotas, obstáculos, mas queremos ser os melhores. Todos nós podemos evoluir: treinadores, jogadores e até a torcida. Acredito que eles podem ser mais ‘palestrinianos’. Isso que faz a diferença”, finalizou.

Com contrato até o final de 2022, o treinador já disse em diversas oportunidades que teve ofertas de outros clubes e poderia deixar o Palmeiras, mas sempre ressaltou que ainda “há muito trabalho a se fazer”.

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