Tricampeão, Palmeiras vai em busca de sua sétima final de Libertadores
Em busca da terceira final seguida de Libertadores, o Palmeiras entra em campo amanhã à noite para enfrentar o Athletico-PR, no Allianz Parque, sob uma condição inédita desde que Abel Ferreira se tornou comandante da equipe: reverter um placar adverso em um segundo jogo da competição continental.
O revés por 1 a 0 na Arena da Baixada, na terça-feira da semana passada, impõe ao Verdão, pelo menos, igualar a diferença no placar para levar a decisão aos pênaltis – uma vitória por dois ou mais gols classifica o Palmeiras à sua sétima final do maior torneio da América do Sul.
“A confiança é a mesma. Já passamos por jogos difíceis e sabemos o que temos de fazer para chegar lá. O grupo todo está fechado, confiante e com o mesmo propósito de chegar a mais uma final de Libertadores”, destacou o lateral-esquerdo Vanderlan, sobre o confronto.
Desde que Abel e seus auxiliares começaram a trabalhar, o clube vem sendo o “time a ser batido” na Libertadores. Na edição de 2020, a comissão técnica assumiu no início do mata-mata e levou a equipe à ‘Glória Eterna’ depois de 22 anos ao triunfar sobre Delfin, Libertad, River Plate e Santos, sendo que em todos os duelos de volta – exceto a final, disputado em jogo único – o Verdão iniciou a partida já classificado.
No ano passado, o cenário até as quartas-de-final se repetiu: vitória por 1 a 0 sobre a Universidad Católica, no Chile, e empate em 1 a 1 com o SPFC, no Morumbi; nos duelos decisivos, no Allianz Parque, repetiu o placar sobre os chilenos e bateu o rival por 3 a 0. Já na semifinal, diante do Atlético-MG, o Palmeiras chegou ao segundo jogo em igualdade após o 0 a 0 na ida.
Atuando sob o novo regulamento de não haver mais o critério do gol qualificado, o Verdão, na atual temporada, entrou confortável para enfrentar o Cerro Porteño no segundo jogo, após triunfo por 3 a 0 no Paraguai, e novamente em paridade com o Atlético-MG, depois de um 2 a 2 no Mineirão.
Ataque forte é a arma do Palmeiras
Se mantiver a média de gols marcados na temporada, o Palmeiras estará em Guayaquil, no Equador, no dia 29 de outubro, data da grande decisão. Isto porque, em 58 partidas disputadas, o Verdão anotou 112 gols, o que perfaz a média de 1,93 tentos por partida.
Ao contabilizarmos somente as partidas pela Libertadores, os números são mais expressivos: 35 gols em 11 jogos (3,18 de média), recorde de bolas na rede em uma única edição da competição na História do clube.
Joga contra o Verdão nessa estatística, contudo, o fato de o goleador da equipe, Raphael Veiga (21 gols no ano), ser um possível desfalque. O camisa 23 torceu o tornozelo na ida e ainda é dúvida – ele não realizou nenhum treino desde a semana passada. Caso Veiga não vá a campo, os possíveis substitutos são Bruno Tabata, Flaco López e Merentiel, recém-contratados, e Wesley e Rafael Navarro, que não vivem boa fase.
Allianz Parque joga junto
De acordo com a última atualização divulgada pelo clube, 36.800 ingressos foram comercializados para o confronto. Será o 12º jogo seguido em que o Palmeiras atuará para mais de 30 mil pessoas no Allianz Parque, sequência recorde desde a inauguração do estádio, em 2014.
O duelo entre Palmeiras e Athletico-PR está previsto para começar às 21h30.