Contra Athletico-PR, Palmeiras busca primeira reviravolta na Libertadores sob o comando de Abel Ferreira

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Athletico-PR, durante partida válida pelas semi finais da Libertadores 2022, na Arena da Baixada.
Cesar Greco

Tricampeão, Palmeiras vai em busca de sua sétima final de Libertadores

Em busca da terceira final seguida de Libertadores, o Palmeiras entra em campo amanhã à noite para enfrentar o Athletico-PR, no Allianz Parque, sob uma condição inédita desde que Abel Ferreira se tornou comandante da equipe: reverter um placar adverso em um segundo jogo da competição continental.

O revés por 1 a 0 na Arena da Baixada, na terça-feira da semana passada, impõe ao Verdão, pelo menos, igualar a diferença no placar para levar a decisão aos pênaltis – uma vitória por dois ou mais gols classifica o Palmeiras à sua sétima final do maior torneio da América do Sul.

“A confiança é a mesma. Já passamos por jogos difíceis e sabemos o que temos de fazer para chegar lá. O grupo todo está fechado, confiante e com o mesmo propósito de chegar a mais uma final de Libertadores”, destacou o lateral-esquerdo Vanderlan, sobre o confronto.

Desde que Abel e seus auxiliares começaram a trabalhar, o clube vem sendo o “time a ser batido” na Libertadores. Na edição de 2020, a comissão técnica assumiu no início do mata-mata e levou a equipe à ‘Glória Eterna’ depois de 22 anos ao triunfar sobre Delfin, Libertad, River Plate e Santos, sendo que em todos os duelos de volta – exceto a final, disputado em jogo único – o Verdão iniciou a partida já classificado.

No ano passado, o cenário até as quartas-de-final se repetiu: vitória por 1 a 0 sobre a Universidad Católica, no Chile, e empate em 1 a 1 com o SPFC, no Morumbi; nos duelos decisivos, no Allianz Parque, repetiu o placar sobre os chilenos e bateu o rival por 3 a 0. Já na semifinal, diante do Atlético-MG, o Palmeiras chegou ao segundo jogo em igualdade após o 0 a 0 na ida.

Atuando sob o novo regulamento de não haver mais o critério do gol qualificado, o Verdão, na atual temporada, entrou confortável para enfrentar o Cerro Porteño no segundo jogo, após triunfo por 3 a 0 no Paraguai, e novamente em paridade com o Atlético-MG, depois de um 2 a 2 no Mineirão.

Ataque forte é a arma do Palmeiras

Se mantiver a média de gols marcados na temporada, o Palmeiras estará em Guayaquil, no Equador, no dia 29 de outubro, data da grande decisão. Isto porque, em 58 partidas disputadas, o Verdão anotou 112 gols, o que perfaz a média de 1,93 tentos por partida.

Ao contabilizarmos somente as partidas pela Libertadores, os números são mais expressivos: 35 gols em 11 jogos (3,18 de média), recorde de bolas na rede em uma única edição da competição na História do clube.

Joga contra o Verdão nessa estatística, contudo, o fato de o goleador da equipe, Raphael Veiga (21 gols no ano), ser um possível desfalque. O camisa 23 torceu o tornozelo na ida e ainda é dúvida – ele não realizou nenhum treino desde a semana passada. Caso Veiga não vá a campo, os possíveis substitutos são Bruno Tabata, Flaco López e Merentiel, recém-contratados, e Wesley e Rafael Navarro, que não vivem boa fase.

Allianz Parque joga junto

Ingressos para o segundo jogo entre Palmeiras e Athletico-PR começam a ser vendidos nesta terça-feira.
Reprodução

De acordo com a última atualização divulgada pelo clube, 36.800 ingressos foram comercializados para o confronto. Será o 12º jogo seguido em que o Palmeiras atuará para mais de 30 mil pessoas no Allianz Parque, sequência recorde desde a inauguração do estádio, em 2014.

O duelo entre Palmeiras e Athletico-PR está previsto para começar às 21h30.

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