Em campo, os atletas realizaram trabalhos táticos com foco nas transições, marcações, construções de jogadas e outros aspectos de jogo. Além disso, os jogadores também aprimoraram a parte técnica e, por fim, realizaram treinos de bolas aéreas ofensivas e defensivas.
Desfalques contra o Internacional, Dudu e Rony vêm trabalhando normalmente ao lado dos companheiros e podem ir a campo no sábado. Outro que também não atuou no Beira-Rio foi Mayke, que estava suspenso, e volta a ficar à disposição da comissão técnica.
Com o retorno dos três, a comissão técnica tem quase todo o elenco disponível para o duelo. O único de fora é Atuesta, que lesionou o joelho, passou por cirurgia e só deve voltar aos gramados em 2024.
O Palmeiras encerra a preparação para a partida nesta sexta-feira, em treino no período da manhã na Academia de Futebol.
Weverton fala após treino do Palmeiras
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
Dentre os principais jogadores do elenco palmeirense, o goleiro Weverton foi o personagem do dia na TV Palmeiras/FAM. O goleiro comentou em entrevista o momento da equipe, que vem de um jejum de vitórias.
“Vamos continuar fazendo o que fazemos de melhor, que é trabalhar e nos dedicarmos. O torcedor palmeirense sabe bem o que podemos entregar dentro de campo. É natural que, algumas vezes, as coisas não fluam como esperamos, mas temos a certeza de que as coisas vão voltar ao normal. Treinamos cada vez mais sério. No futebol, do mesmo jeito que a bola bate e entra, tem dias que ela vai bater e sair. Faz parte”, disse.
“Ninguém quer passar por momentos difíceis, mas eles também nos fortalecem, nos preparam para o que vem pela frente. Essa é uma frase que o Abel tem falado, pois já passamos por isso em outras temporadas. Suportamos bem, continuamos mantendo nossos princípios, nossas renúncias, nossas tarefas, e isso nos prepara para alcançar coisas grandes lá na frente”, finalizou.
Piquerez treinou normalmente após voltar da seleção; escalação do Palmeiras tem uma dúvida
Na manhã desta sexta-feira, o Palmeiras realizou o penúltimo treino antes do jogo de ida da final do Paulistão contra o Água Santa, domingo na Arena Barueri, às 16h. O lateral-esquerdo Piquerez, que voltou após período com a seleção uruguaia, treinou normalmente ao lado dos companheiros.
A comissão técnica iniciou o dia exibindo um vídeo sobre o adversário aos jogadores. Em seguida, a Abel Ferreira e seus auxiliares comandaram atividades táticas.
A escalação inicial do Palmeiras para o confronto segue com uma dúvida. Sem Bruno Tabata que está lesionado, Abel pode optar por colocar Breno Lopes, escolhido no último jogo, Endrick ou Giovani. Em entrevista coletiva nesta sexta, o treinador não deu pistas sobre a equipe.
“Não temos 11 titulares, temos um grupo que trabalha e compete. Olho sempre para a nossa forma de atacar e defender. Olho muito para o adversário, gosto muito de saber tudo o que fazem. São as características dos jogadores, vamos ver isso. Essa é a minha função”, disse. O restante do time titular deve ser o mesmo que vem jogando.
O elenco encerrará a preparação para o confronto na manhã deste sábado, na Academia de Futebol.
Abel projeta Água Santa X Palmeiras
Na coletiva concedida à imprensa na sede da FPF, Abel Ferreira projetou o confronto diante do Água Santa e minimizou o favoritismo do Verdão.
“A única obrigação do Palmeiras é dar o seu melhor para vencer. Em relação ao favoritismo, isso nos dá zero pontos, zero vitórias e zero títulos. Meu trabalho é com os jogadores em campo”, declarou.
“Eles chegaram à final por mérito. Pensaram e acreditaram contra o SPFC e Bragantino, eles têm a legítima ambição de querer fazer o mesmo contra o Palmeiras. O futebol é mágico por isso. Jogamos com o São Bernardo e com o Ituano e soubemos as dificuldades que nos criaram. É o jogo da carreira deles para conseguirem novos contratos. Quero dar parabéns ao Água Santa pela trajetória”, concluiu.
Buscando a segunda vitória na temporada, o Palmeiras vai até Itu para enfrentar o adversário pelo Paulistão
Com todo o elenco à disposição, a comissão técnica do Palmeiras comandou na manhã desta terça-feira mais um treinamento em preparação ao confronto diante do Ituano, pelo Campeonato Paulista, que acontece amanhã, às 19h30, no estádio Novelli Júnior, em Itu.
Os jogadores ensaiaram movimentações específicas para o jogo, aperfeiçoaram as bolas paradas ofensivas e defensivas e praticaram cobranças de faltas e pênaltis. Além disso, parte do grupo realizou uma atividade em campo reduzido.
O time titular do Palmeiras para a partida pode sofrer mudanças em relação aos jogos passados, já que no sábado a equipe enfrenta o Flamengo, pela Supercopa. Em coletiva após o último jogo, o técnico Abel Ferreira foi perguntado quanto à escalação frente ao Ituano, mas esquivou-se.
A expectativa da torcida palmeirense é ver os jovens Giovani e Fabinho estrearem na temporada. Os dois, destaques do Sub-20, foram relacionados pela primeira vez no ano no jogo passado após se recuperarem de problemas físicos.
Rony avalia início de temporada do Palmeiras
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
Ao final da atividade, o atacante Rony, artilheiro do Palmeiras no ano passado, avaliou o começo de temporada do Verdão, que soma uma vitória e dois empates. “Estamos todos focados em um só objetivo, que é começar o ano com o pé direito. Às vezes não é do jeito que queremos; temos que ter paciência, tranquilidade e cabeça boa. Quando as coisas não acontecem, vêm a desconfiança, mas o nosso grupo tem experiência, estamos todos tranquilos e sabendo que há muitas coisas boas por vir”, disse o camisa 10, que também comentou a preparação para a Supercopa.
“Sabemos que temos um jogo no meio de semana que também nos prepara para a final, mentalmente e fisicamente. É o começo da temporada, estamos todos querendo mostrar. Acredito na filosofia do professor Abel, acreditamos muito no trabalho dele e ele sabe o que é melhor para nós. Quem jogar no meio de semana dará o melhor e sabemos que, por se tratar de uma final, rivalidade, todos estão focados também pensando no jogo de sábado. Seria bom começar o ano com título”, finalizou.
Palmeiras e Athletico-PR começam a disputa pela final da Libertadores na noite desta terça-feira, em Curitiba
O Palmeiras está pronto para enfrentar o Athletico-PR. Na tarde desta segunda-feira, o técnico Abel Ferreira e seus auxiliares comandaram a última atividade antes do jogo de ida da semifinal da Libertadores.
De início, os jogadores foram dispostos em suas posições em um dos campos da Academia de Futebol e exercitaram movimentações táticas ofensivas e defensivas. Para encerrar o dia, os atletas participaram de um treino recreativo e ensaiaram jogadas de bola parada.
Invicto na atual edição da Libertadores e sem ser derrotado como visitante há 20 jogos, o Palmeiras viaja na tarde desta segunda a Curitiba, onde enfrentará o Athletico-PR amanhã, às 21h30, na Arena da Baixada – a partida de volta acontece terça-feira que vem, no Allianz Parque.
Palmeiras terá mudanças na escalação
Cesar Greco
Abel Ferreira precisará fazer duas mudanças na equipe titular em relação aos últimos jogos. Expulsos nas quartas-de-final, Gustavo Scarpa e Danilo serão desfalques, sendo que a Cria da Academia só poderá voltar a jogar na competição continental caso o Verdão avance à final, já que recebeu duas partidas de suspensão pela Conmebol – o camisa 14 está liberado para semana que vem.
Gabriel Menino deve ocupar a vaga de Danilo, ao lado de Zé Rafael; para o lugar de Scarpa, a comissão técnica tem mais opções. O mais provável é que López entre e Rony atue mais aberto, no entanto, Wesley e Bruno Tabata também aparecem como opções.
É a primeira vez que as equipes se enfrentam em Libertadores. Já em competições realizadas pela Conmebol, Palmeiras e Athletico-PR se encontraram na Recopa Sul-Americana deste ano, que terminou com o título palmeirense após empate em 2 a 2 no Paraná e vitória por 2 a 0 no Allianz Parque.
Foram apenas cinco jogos até agora. A tabela foi marotamente montada pela FPF para que o Derby fosse disputado com os times ainda em estágios iniciais de desenvolvimento e assim diminuir a diferença entre as equipes – mesmo assim, a superioridade do Palmeiras foi flagrante. O placar desfavorável, no entanto, produto de ineficiência nas finalizações, acelera a discussão sobre os caminhos que o time está tomando para a temporada.
Felipão e Paulo Turra até agora insistiram em apenas um
modelo de ataque. Um dos volantes, normalmente Bruno Henrique, eventualmente
preenche os espaços dando opção de passe, mas ainda de forma bem mais tímida
que em 2018. Os laterais apoiam com muita parcimônia. Isso faz com que quase
todo o poderia ofensivo fique a cargo dos quatro homens de frente.
O posicionamento dessas peças foi invariavelmente com um
meia central, normalmente Lucas Lima, que precisa fazer o pêndulo para se
aproximar dos companheiros, exigindo-lhe um esforço extra. Dudu fica de um
lado, ora indo pra cima do lateral, ora afunilando e se tornando mais uma opção
de passe. Do outro lado, Felipe Pires e Carlos Eduardo agridem o lateral
adversário de forma mais aguda, cada um com sua característica: o segundo é
mais rabiscador, o primeiro é mais veloz.
Diante deste primeiro pacote de partidas, permanecem como
opções táticas Gustavo Scarpa, Zé Rafael, Raphael Veiga, Ricardo Goulart,
Guerra e Hyoran.
O modelo em uso
Este modelo pode ser muito útil em uma série de partidas, em
cenários bastante frequentes. Quando o Palmeiras estiver em vantagem no placar,
em situações onde o adversário é obrigado a ceder espaços, o desenho proposto
pela comissão técnica é o mais indicado para matar o jogo, usando a velocidade
pelos flancos.
Quando o Palmeiras enfrenta esquemas mais fechados, como o que se desenhou no último Derby, esse sistema ainda pode funcionar, mas apenas nas jogadas de bola aérea. A penetração por baixo, seja por dentro, seja pelas extremas, fica seriamente prejudicada com uma manobra simples do adversário: marcar o meia central com intensidade.
Lucas Lima, que nesta proposta já tem uma função bastante sacrificada
tendo que percorrer o campo lateralmente em todas as jogadas, ao receber uma
marcação personalizada acaba sendo anulado.
Com essa marcação, o Palmeiras perde uma peça fundamental
para envolver o adversário e precisa recorrer apenas aos chuveirinhos, ou ao
talento individual – e de quebra, Lucas Lima acaba sendo culpado pela parte da torcida
que assiste aos jogos olhando só a bola, pelo baixo rendimento – algo que,
também nas mãos de Felipão, Alex também sofria muito.
Até agora, nota 6
Cesar Greco / Ag.Palmeiras
Ofensivamente, os dois jogadores contratados para desempenhar uma função fundamental ficaram devendo. Nem Felipe Pires, nem Carlos Eduardo, conseguiram atuações que chamasse atenção de forma positiva – no Derby, as jogadas de ponta mais produtivas aconteceram quando Dudu inverteu com Carlos Eduardo; a bola chegou à área em condições de finalização mais facilmente e o próprio camisa 37, em função invertida, chegando na área afunilando, perdeu gols incríveis.
Defensivamente, o time ainda mostra alguns problemas na recomposição defensiva; alguns buracos foram notados à frente da zaga mesmo nos jogos contra os pequenos. Aparentemente não é nada crônico, apenas resultado da falta de ritmo de jogo; com o tempo os espaços tendem a ser vedados naturalmente. Tanto que a defesa do Verdão já desponta como uma das mais sólidas do país, mesmo nesta base de jogos ainda tão estreita.
O fato da defesa estar razoavelmente bem encaminhada segue
os preceitos básicos do desenvolvimento tático de um time: começar pela defesa.
Isso é o que nos dá uma certa esperança de que muita coisa ainda pode ser
mostrada por esse time, assim que a comissão técnica tiver tempo livre para
implementar novos conceitos. Não é à toa que Felipão reclamou, mais de uma vez,
do calendário de partidas neste início de temporada, marcando jogos seguidos em
janeiro e na primeira semana de fevereiro, para depois espaçá-los.
Um modelo alternativo
É com uma derrota no Derby que Felipão e Paulo Turra
precisam começar a desenvolver um sistema mais indicado para romper retrancas e
que valorize mais a posse de bola, um modelo que seja capaz de prevalecer mesmo
contra marcações mais severas sobre as peças-chave do time.
Um possível desenho contemplaria a valorização dos laterais no ataque; a escalação de dois meias de beirada com habilidade e chegada ao gol, e a atuação fundamental do segundo volante, que completaria as funções ofensivas ao mesmo tempo que teria a obrigação de recompor rápido quando o time perdesse a bola no ataque. Peças para montar algo neste sentido, Felipão tem de sobra.
Com laterais mais soltos, as triangulações serão
facilitadas. O centroavante pode sair mais da área, tanto para os lados, como
voltando para a intermediária. Se marcarem o meia central, o meia do lado
oposto, mais afunilado, participa da jogada e completa o desenho.
A recomposição defensiva precisa ser feita rapidamente, de
acordo com o lado onde estava sendo feito o ataque desarmado. Felipe Melo vai
precisar, mais do que nunca, de muita mobilidade para ocupar os espaços. Quem corre
pra onde, quem fecha qual espaço, é uma tarefa que vai demandar muita
coordenação e ensaio.
Cinco de oitenta
O Palmeiras pode realizar até oitenta partidas oficiais no
ano, se chegar às finais de todas as competições. Até agora, apenas cinco jogos
foram disputados e não há motivo para grandes preocupações com relação à
sequência da temporada.
Estamos diante de apenas um plano de jogo. É claríssima a
necessidade de se desenvolver alternativas e a comissão técnica certamente tem
planos a serem colocados em prática. Cabe a nós lidar com a ansiedade de ver
essas novas propostas em campo, e logo – o campeonato paulista está aí para
isso mesmo.
Alguns ajustes no elenco ainda podem ser necessários, mas é cedo bater o martelo neste momento. Discutir dispensas em fevereiro não faz o menor sentido. Seguimos apoiando e confiando em Felipão. Se nós, daqui, conseguimos enxergar vários ajustes que precisam ser feitos, ele certamente também já viu esses e outros que nós ainda nem imaginamos. VAMOS PALMEIRAS!
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
